Número de prefeitas eleitas bate recorde histórico no Brasil e representam quase 12%

Neste ano, as mulheres têm mais força no interior do que nas capitais.

Número de eleitas bateu recorde | Reprodução
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O balanço das eleições nas cidades que já elegeram seus novos prefeitos mostra que em 621 delas, mulheres vão comandar a prefeitura a partir do ano que vem. Elas representam 11,37% dos 5.463 prefeitos já eleitos no Brasil até as 23h de ontem --um recorde histórico.

Neste ano, as mulheres têm mais força no interior do que nas capitais. Entre as nove capitais que já decidiram sua eleição, apenas uma será governada por uma mulher: Boa Vista (RR), com a peemedebista Teresa Jucá. No segundo turno, entre as capitais, apenas a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B) concorre em Manaus.

Em 1995, a lei eleitoral definiu que os partidos deveriam apresentar no mínimo 20% de candidatas do sexo feminino. Na primeira eleição após a determinação, as mulheres ganharam 3,4% das prefeituras. A cada nova eleição desde então, elas foram galgando mais dois pontos percentuais dos eleitos até chegar ao número atual.

A maior parte das mulheres eleitas é do PMDB (122), e em seguida vêm PSDB (95), PT (67), PSD (56), PSB (51) e PP (44).

Na divisão por Estado neste ano, o maior número de mulheres prefeitas está em Minas Gerais: são 71, que governarão 8% das 847 cidades mineiras que já decidiram seu resultado.

Proporcionalmente, elas são mais fortes na Paraíba, onde 2 em cada 10 prefeitos eleitos são do sexo feminino: há 45 mulheres entre os 221 prefeitos já eleitos no Estado. No outro extremo, está o Rio Grande do Sul, onde apenas 7% dos 495 já eleitos são do sexo feminino.

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