Uma reportagem do jornal O Globo revelou que o vídeo íntimo que teria motivado o recuo do deputado Pedro Paulo Carvalho (PSD-RJ) da candidatura a vice do prefeito Eduardo Paes circula desde 2020. O vídeo, que mostra o deputado em um momento íntimo por quase um minuto, já havia sido motivo de chantagem anteriormente. Em 2022, o conteúdo saiu da esfera privada para a pública quando Allan Oliveira, um líder comunitário de Jacarepaguá, procurou a polícia e afirmou que Michelle Shimeni da Silva exibiu as imagens para ele, exigindo um cargo na prefeitura.
Segundo O Globo, o vídeo teria passado para as mãos de Allan, que trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP). Após sua exoneração em 2021, o líder comunitário registrou na polícia que Marli Peçanha, secretária municipal de Ação Comunitária do Rio, e o vereador Márcio Ribeiro (PSD-RJ) o ameaçaram para que excluísse o vídeo. Em 2023, o caso voltou à tona com mais uma ação de Allan, levando Marli Peçanha a fazer um acordo com o Ministério Público para encerrar a ação.
temor da exploração política do vídeo
Na segunda-feira (22), rumores sobre o vídeo fizeram Pedro Paulo pedir a Paes para não ser considerado vice, temendo a exploração política do conteúdo. De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, o suposto vídeo íntimo de Pedro Paulo já circula na equipe do principal adversário de Eduardo Paes, Alexandre Ramagem (PL), que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
cargo de vice cobiçado
O cargo de vice-prefeito do Rio de Janeiro é um dos mais cobiçados nesta eleição, pois com a projeção de que Paes sairá da prefeitura para concorrer ao governo do estado em 2026, o vice-prefeito terá quase certamente dois anos de mandato na segunda maior capital do país. Apesar da desistência ter sido aventada por Paes e Pedro Paulo, a repercussão do caso está sendo estudada pela campanha, e o deputado pode seguir como vice de Paes.
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