A Interpol incluiu o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na lista da difusão vermelha, a pedido da Polícia Federal atendendo a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O nome dela ainda não está disponível no site da instituição, mas isso deve acontecer em breve. A informação é da colunista Andréia Sadi.
A medida acontece após Zambelli deixar o país, dias após ser condenada a 10 anos de prisão por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela inserção de documentos falsos, incluindo um mandado de prisão falso contra o próprio Moraes no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Deputada deixou o país
Zambelli deixou o país pela fronteira com a Argentina – a informação foi revelada nesta terça-feira (3). Na manhã de quarta (4), a parlamentar estava na Flórida, nos Estados Unidos, segundo a assessoria.
Ainda na quarta, o ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a prisão preventiva de Zambelli.
Pedido de prisão
Em nota, a deputada também questiona o fato de Moraes ter decidido de forma "monocrática" – individual, sem levar o caso a plenário.
"Denunciarei esse abuso, essa perseguição e essa escalada autoritária em todos os fóruns internacionais possíveis. O mundo precisa saber que, no Brasil, ministros do Supremo agem como imperadores, atropelando leis, calando vozes, destruindo famílias. Essa perseguição política está apenas começando a ser exposta", segue a parlamentar.