O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) decidiu processar Pedro Rousseff, candidato a vereador em Belo Horizonte e sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, por danos morais. O processo foi movido após Pedro divulgar um vídeo nas redes sociais em que acusa o parlamentar de possuir um relógio de luxo Cartier, avaliado em R$ 40 mil, supostamente não declarado à Justiça Eleitoral em 2020, quando Nikolas foi eleito vereador.
argumento de Pedro Rousseff
Nikolas Ferreira, no entanto, nega as acusações e afirma que o relógio mencionado por Pedro Rousseff não é da marca Cartier, mas sim de outra, custando apenas R$ 210,89. Em sua defesa, Nikolas alega que as declarações feitas por Pedro Rousseff constituem "fake news", com o intuito de difamá-lo e confundir a opinião pública. Segundo seus advogados, as afirmações do sobrinho de Dilma são infundadas e prejudicam a imagem do deputado.
o deputado pede indenização
No processo, Nikolas solicita que Pedro Rousseff remova o vídeo das redes sociais e publique uma retratação pública. Além disso, o parlamentar pede uma indenização de R$ 40 mil por danos morais, equivalente ao valor que Pedro Rousseff atribuiu ao relógio em questão. O deputado reforça que as informações divulgadas carecem de provas concretas e ferem sua honra.
Apesar da acusação de "fake news", Pedro Rousseff mantém sua postura crítica, destacando a importância da transparência dos agentes públicos. Ainda que a origem e o valor do relógio sejam pontos de disputa, a situação reforça o debate sobre a conduta e a ética dos políticos, especialmente em relação às declarações patrimoniais e à clareza com o eleitorado.
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