Dilma sobre jogo na Copa: “Nem meus pesadelos são tão terríveis”

“Sei que o país tem uma característica muito importante: enfrenta a adversidade e é capaz de superá-lo”, disse.

Dilma Rousseff | Jeremias Wernek/UOL
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Em entrevista para o canal de notícias CNN, a presidente Dilma Rousseff lamentou o vexame do Brasil para a Alemanha e disse que não teme nova onda de manifestações - que assolaram o país durante a Copa das Confederações em 2013 - por conta da derrota acachapante. Abalada com a derrota por 7 a 1, a Chefe de Estado ainda aproveitou para passar uma mensagem de apoio aos comandados de Luiz Felipe Scolari.

"Nem meus pesadelos são tão terríveis ou vão tão longe. Como torcedora, é claro, estou profundamente triste e compartilho o mesmo sentimento com outros fãs", lamentou Dilma, que aproveitou para tentar dar algum apoio ao grupo de jogadores no momento difícil - foi a maior derrota da seleção brasileira na história.

"Eles são capazes de se sobrepor a uma derrota, creio que esta é a característica de uma grande equipe e uma grande nação", discursou.

"Sei que o país tem uma característica muito importante: enfrenta a adversidade e é capaz de superá-lo", disse.

Com relação aos efeitos da goleada na sociedade, Dilma afirmou que o vexame não deve reacender a onda de protestos que tomou conta do país em meados do ano passado, durante a Copa das Confederações.

"Eu não acho. Tivemos a experiência de sediar a Copa do Mundo (...) em paz e com um grande senso de celebração. Há uma característica no futebol: ele é feito de vitórias e derrotas, é uma parte do jogo", minimizou Dilma, ao ser perguntada sobre o assunto.

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