Na Itália, Henrique Pizzolato é indiciado por falso testemunho e falsidade ideológica pela polícia

Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil foi condenado no mensalão

Polícia o indiciou por falso testemunho e falsidade ideológica | Reprodução
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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão e preso na Itália, foi indiciado pela polícia de La Spezia por falso testemunho a um oficial público e falsidade ideológica, informou a agência Ansa.

Pizzolato estava foragido desde setembro e foi encontrado pela polícia italiana em 5 de fevereiro na cidade de Maranello. Ele está preso na Itália. O pedido formal de extradição ainda não foi feito pelo governo brasileiro. O prazo termina na segunda quinzena de março.

No momento da prisão na Itália, Pizzolato portava vários documentos falsos. Segundo a Polícia Federal, ele usou documento de identidade no nome do irmão, Celso Pizzolato, para fazer passaporte, título de eleitor e outros documentos. Celso morreu em 1978, com 24 anos.

A falsificação do RG do irmão, que foi o ponto de partida para elaborar os demais documentos, ocorreu em 2007. Um deles, divulgado no site da Interpol, era um passaporte em nome de Celso.

Ainda segundo os registros do TSE, em 2008, foram registrados votos com o título de Henrique Pizzolato exatamente na mesma seção eleitoral dos votos de Celso Pizzolato, nos dois turnos.

Após ser detido na Itália, a polícia daquele país começou a investigar os computadores encontrados junto com Pizzolato para descobrir pessoas que possam tê-lo ajudado na Itália e também pistas que possam levar a uma possível conta bancária em algum país da Europa.

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