Na Câmara, presidente da Eletrobras apresenta plano para Teresina

No evento, foi apresentado o plano de investimentos para a capital nos próximos anos, assumindo o compromisso de investir mais de R$ 127,8 milhões

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Em reunião técnica realizada na Câmara Municipal de Teresina, o presidente da Eletrobras Piauí, Marcelino Machado, assumiu que a companhia enfrenta dificuldades, contudo sintetizou os avanços que já foram conquistados no setor.

No evento, foi apresentado o plano de investimentos para a capital nos próximos anos, assumindo o compromisso de investir mais de R$ 127,8 milhões. "Posso falar, sem receio, que fomos a empresa que mais investiu no Estado, nos últimos anos. Fizemos isso para conseguir acompanhar o aumento da demanda por energia, que ficou em torno de 48,2%", destacou.

Ao final do encontro, os diretores da Eletrobras firmaram encaminhamentos que apontam para a instalação de mais 17 alimentadores em Teresina, visando reduzir o índice de quedas no fornecimento. O vereador Antonio Aguiar (PROS) ainda sugeriu que a companhia comece a investir mais em equipes que trabalhem na prevenção dos incidentes.

Segundo o parlamentar, atualmente a preocupação se dirige apenas em corrigir com mais agilidade as falhas relatadas pelos consumidores, quando o correto seria prevenir que elas acontecessem.

"Nos últimos anos, a população do Piauí, e em particular os teresinenses, acompanhou com assombro as fatalidades provocadas pelas quedas de fios de alta tensão da distribuidora de energia. Muitas vidas foram ceifadas de forma precoce e injustificada. Por essa razão, é nosso dever cobrar da empresa providências que resolvam de uma vez por todas essa questão", afirmou.

Nesses casos, o assessor jurídico do Procon, aconselhou que a população busque seus direitos e busquem os órgãos de defesa do consumidor, na hipótese de se sentirem prejudicados.

"Quando o cidadão for afetado por algum problema relacionado à falta de energia, de água ou de quaisquer serviços públicos, ele deve procurar o Procon imediatamente, para que nós possamos buscar soluções pela via administrativa, e, caso o problema persista, recorrer a ações judiciais", complementou.

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