MP acha suítes para detentos fazerem sexo em ex-prisão de Cabral

Na unidade estão presos da Operação Lava Jato no Rio

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Promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro encontraram, durante uma fiscalização, quatro quartos que seriam utilizados para visitas íntimas de presos de forma ilícita, entre outras possíveis irregularidades, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte do Rio.

Na unidade estão presos da Operação Lava Jato no Rio e por ali já passou o ex-governador Sérgio Cabral. As irregularidades foram descobertas durante uma fiscalização no dia 19 de fevereiro.

O MP-RJ recebeu a informação de que mulheres estariam recebendo dinheiro para fazer sexo com presos da Lava Jato.

Nos quartos foram encontrados espelhos, luzes vermelhas, televisões, banheiros com espelhos, piso de porcelanato e até uma parede pintada com um coração.

O MP diz que vai abrir uma investigação para apurar se a denúncia é verdadeira e quem são os responsáveis pelos quartos encontrados.

Cadeia Pública está sob intervenção da Corregedoria

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony, a cadeia Pública José Frederico Marques foi colocada “sob intervenção da Corregedoria” após as denúncias do Ministério Público sobre o possível abuso no uso dos parlatórios.

De acordo com o secretário, os parlatórios são usados regularmente por 27 presos que têm autorização judicial para receber visitas íntimas. Contudo, há alguns dias a Seap foi avisada pelo MP sobre esses abusos e passou a colaborar com o MP na investigação.

Ainda segundo o secretário, há suspeita de que réus da Lava Jato estariam usando os parlatórios sem autorização. Imagens das câmeras que dão acesso aos parlatórios estão sendo analisadas para saber se mulheres não cadastradas entraram na cadeia pública de Benfica.

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