Após a trágica morte de uma fã durante o show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, a classe política mobilizou-se para propor mudanças na realização de eventos e denunciar a produtora do espetáculo, a T4F. Ana Benevides, de 23 anos, faleceu no estádio Nilton Santos em meio a uma intensa onda de calor que assola a cidade. A cantora, ao perceber a situação, interrompeu a apresentação para solicitar que os seguranças distribuíssem água ao público.
Diante desse episódio, o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino (PSB-MA), anunciou a assinatura de uma portaria que garante o acesso gratuito de garrafas d'água de uso pessoal em eventos, exigindo também a disponibilização de bebedouros ou a distribuição de água adequada para consumo nos eventos.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), determinou medidas imediatas, incluindo a antecipação da entrada em 1 hora, ocupação do anel de circulação para proteger o público do sol, novos pontos de distribuição de água, aumento de brigadistas e ambulâncias. O governador do estado, Claudio Castro (PL), anunciou a instalação de mais bebedouros no Engenhão, permitindo a entrada de garrafas vazias, distribuição de água no entorno do estádio e mais ambulâncias dos bombeiros.
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) protocolou um projeto de lei permitindo o ingresso de garrafas d'água em shows e estabelecendo a disponibilização de água no espaço, com sanções para o não cumprimento. A deputada estadual Renata Souza (Psol-RJ) planeja dar o nome de Ana Clara Benevides a um projeto de lei na Alerj, enquanto em São Paulo, a deputada estadual Andréa Werner (PSB-SP) prepara um ofício para verificar os protocolos de atendimento em eventos e acionar órgãos competentes diante da próxima apresentação de Taylor Swift na cidade.
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