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Ministros do STF investigam 80 parlamentares e ex-parlamentares por desvio de emendas

Investigadores confirmam que existem casos com provas robustas de desvio de recursos de emendas parlamentares, com o objetivo de beneficiar deputados e senadores, o que caracteriza corrupção.

Sede do Supremo | Foto: Reprodução
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O número de ministros do STF envolvidos na condução de inquéritos sobre suspeitas de desvio de emendas parlamentares subiu para pelo menos sete.

De acordo com um levantamento preliminar, esses ministros estão à frente de investigações que envolvem cerca de 80 parlamentares e ex-parlamentares. Os ministros que comandam os inquéritos são: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.

Investigadores confirmam que existem casos com provas robustas de desvio de recursos de emendas parlamentares, com o objetivo de beneficiar deputados e senadores, o que caracteriza corrupção.

Nesta sexta-feira (28), o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino, que aprovou o plano de trabalho proposto pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para garantir total transparência e rastreabilidade na liberação e pagamento das emendas parlamentares.

Flávio Dino já liberou grande parte das emendas, mas manteve bloqueadas aquelas sob suspeita, incluindo algumas destinadas a ONGs e sem a devida apresentação de plano de trabalho.

Adicionalmente, o Tribunal de Contas da União (TCU) também será responsável por fiscalizar o pagamento das emendas parlamentares, que no ano passado totalizaram R$ 50 bilhões.

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