A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) anunciou na segunda-feira (11) que assinou a PEC contra a escala de trabalho 6×1. A decisão veio após pressão nas redes sociais para que se posicionasse sobre o projeto da deputada Erika Hilton (Psol-SP), que já soma 134 assinaturas. Para iniciar a tramitação, a PEC precisa de 171 assinaturas no total.
Em sua conta no X (antigo Twitter), Tabata explicou que analisou os impactos econômicos e sociais da proposta com sua equipe antes de decidir apoiar uma medida. “É minha forma de trabalhar e não foi diferente com a PEC contra a escala 6×1. Assim que o tema entrou na pauta aqui das redes, pedi para minha equipe analisá-la. E, hoje, decidi assinar essa PEC”, declarou.
posicionamento do ministério do trabalho
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também se manifestou sobre o tema, que dominou a discussão nas redes sociais durante o fim de semana. Na publicação no X, Marinho destacou que a redução da escala deve ser tratada por convenções e acordos coletivos. Segundo ele, a redução da jornada para 40 horas semanais é “plenamente possível e saudável”.
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define uma jornada de 44 horas semanais, com até oito horas diárias. Marinho reafirmou a posição do Ministério do Trabalho de que o tema deve ser abordado por acordos coletivos, destacando que uma redução para 40 horas semanais pode ser viável, desde que negociada coletivamente.
Para o ministro, o debate exige o envolvimento de todos os setores, passando por uma análise detalhada que considera as necessidades específicas de cada área.
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