O ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que a concessão de 25 anos do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio possa levar o terminal aéreo ao século 21, no que se refere à modernidade e qualidade de serviços prestados aos passageiros.
"O Galeão é um símbolo do Rio e é fundamental que o passageiro seja tratado como cliente, com qualidade de serviços", disse o ministro, que acredita que com a melhoria do aeroporto as companhias podem vir a baratear o preço das passagens.
O consórcio vencedor, formado por Odebrecht TransPort, Changi Airports International e Infraero, tde acordo com o contrato, tem de realizar pequenas obras imediatas, como limpeza de banheiros e conserto das escadas rolantes, até a Copa do Mundo, em junho, duranta a fase de operação assistida, quando a operação ainda cabe à Infraero. O consórcio vai investir ao longo dos 25 anos cerca de R$ 5 bilhões - sendo R$ 2 bilhões até as Olimpíadas de 2016 - em obras de infraestrutura como a instalação de 26 pontes de embarque. A maioria dessas obras devem estar pronta para as Olimpíadas.
"O Galeão está pronto. Antes da concessão a Infraero já fez obras no valor de R$ 70 milhões no Terminal 1 e de R$ 150 milhões no Terminal 2. O Galeão está praticamente pronto para a Copa", disse Gustavo do Vale, presidente da Infraero.
Segundo o presidente da concessionária, Luiz Teive Rocha, até agosto a operação será de responsabilidade da Infraero. Até lá ele promete melhorias no estacionamento, iluminação, limpeza de banheiros e melhoria dos fraldários. A empresa tem 50 dias para apresentar o planejamento das intervenções e de obras maiores - como a reforma do pátio das aeronave; ter a aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e começar as obras efetivamente.
"Após a aprovação é iniciada a fase de operação assistida, na qual a Infraero é auxilidada pelo consórcio, e que tem duração mínima de 70 dias. Depois de 11 de agosto, com o certificado provisório de operação, começa a fase da operação de transição, em que a concessionária estará apta para assumir a operação com apoio da Infraero. Esta fase final pode levar de três a seis meses. O objetivo é assegurar que a transferência seja eficiente e não impacte a rotina dos passageiros", disse Rocha.
No plano de investimentos previstos para depois da Copa, estão previsos além das pontes de embarque, e criação de 68 novos postos de check-in para incrementar os 227 já existentes. O pátio das aeronaves passar a a ter 97 pontos de parada para os aviões. Também será ampliado o estacionament para passageiros e instalados novos sistemas e câmeras de segurança nos terminais.