Após o relator do Orçamento 2016 no Congresso Nacional, deputado Ricardo Barros (PP-PR), dizer que irá propor um corte R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para o programa Bolsa Família no ano que vem, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta terça-feira (20) ser contra a proposta do parlamentar. Para ela, o governo tem "convicção" de que os valores previstos foram estimados "corretamente".
Uma das principais bandeiras dos governos do PT, o programa foi criado durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e completou 12 anos nesta terça. Desde que foi criado, o programa está sob a gestão do Ministério do Desenvolvimento Social.
Conforme a proposta do relator, caso o corte no Bolsa Família seja aprovado pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso, não haverá novos ingressos ao programa no ano que vem. Além disso, quem sair não poderá retornar e quem recebe o benefício não será prejudicado.
"Acredito que a gente precisa conversar muito [sobre o corte] porque nós temos muita convicção de que os recursos do Bolsa Família estão estimados corretamente para o Orçamento do ano que vem", disse a ministra.