O governador Wilson Martins (PSB) foi recebido em audiência ontem, em Brasília, pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Durante o encontro, o governador tratou de três pontos relevantes para o Piauí: a operação de crédito com o Banco Mundial, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e Conselho Diretor do Banco, Transnordestina e um convite para a visita da ministra ao Estado.
Como só falta a autorização da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX) para a liberação do empréstimo, Miriam Belchior pediu que o Secretário para Área Internacional, Carlos Rigotto, agilizasse uma reunião para apreciar a operação de crédito entre Banco Mundial e o Governo do Piauí.
Ainda no Ministério do Planejamento, o governador, acompanhado dos secretários Sérgio Miranda e Avelino Neiva, tratou da ferrovia Transnordestina, especialmente de um convênio firmado entre Departamento Nacional de Trânsito (DNIT) e Universidade Estadual do Piauí (Uespi) que garante que os estudantes acompanhem os moradores do trecho que estarão diretamente envolvidos com a construção
da obra a fim de que estes recebam instruções sobre serviços, mudanças e operações bancárias.
Durante a audiência, o governador fez um convite à ministra Miriam Belchior para vir ao Piauí por ocasião da inauguração do residencial Jacinta Andrade, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) realizada no país. Ainda em Brasília, o governador esteve reunido com o ministro da Secretaria dos Portos, José Leônidas Menezes e tratou da construção da terceira etapa do Porto de Luís Correia. A primeira e a segunda etapas estão em fase de prestação de contas. Leônidas garantiu a Wilson Martins que vai dar agilidade na definição de uma agenda para licitar a terceira etapa para que o processo licitatório seja concluído até o dia 15 de setembro.
EMPRÉSTIMO ? O governo do estado negocia a contratação de empréstimo junto ao Banco Mundial. A operação solicitada é da ordem de US$ 550 milhões e tem como principal objetivo superar os gargalos financeiros resultantes sobretudo do peso da dívida publica. Atualmente, o Governo do Estado se vê obrigado a desembolsar cerca de R$ 100 milhões por mês para cobrir as obrigações com o pagamento da dívida, a cobertura do déficit previdenciário e os recatórios. Somente os encargos da dívida geram desembolso mensal de R$ 65 milhões.