Michelle e Damares entram na corrida do 2º turno para barrar vitória de ex-aliado

Enquanto isso, o governador Caiado intensifica a campanha em favor de seu candidato, buscando a aproximação com setores do eleitorado petista

Michelle Bolsonaro e Damares Alves | Reprodução
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Fred Rodrigues (PL), candidato apoiado por Jair Bolsonaro à prefeitura de Goiânia, recebeu na quinta-feira (24) a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para um evento em meio ao segundo turno da campanha. O objetivo foi intensificar a mobilização conservadora e frear o apoio dos partidos de centro a Sandro Mabel (União), candidato respaldado pelo governador Ronaldo Caiado (União). O evento contou também com a presença da senadora Damares Alves e outros políticos locais aliados a Rodrigues.

discurso voltado ao público cristão

Michelle fez um discurso voltado ao público cristão, pedindo união em torno de Rodrigues e afirmando que sua eleição seria um passo importante para o retorno de Bolsonaro à presidência em 2026. Damares reforçou a importância da conquista de votos, incentivando os apoiadores a converter eleições de Mabel através de aplicativos de mensagens. Nenhum dos presentes apresentou a recente questão relacionada a uma informação incorreta sobre o diploma de Rodrigues, o que ele atribuiu a um erro de sua equipe.

reunião com o arcebispo de Goiânia

Enquanto isso, o governador Caiado intensifica a campanha em favor de Mabel, reforçando alianças com lideranças religiosas e buscando a aproximação com setores do eleitorado petista que votaram em Adriana Accorsi (PT) no primeiro turno. Caiado conduziu recentemente Mabel a uma reunião com o arcebispo de Goiânia, Dom João Justino, destacando a importância da experiência e da capacidade de gestão de seu candidato frente ao perfil de Rodrigues.

Para os aliados, uma eventual vitória de Mabel representaria a força de Caiado como “cabo eleitoral” e a sua capacidade de rotação de votos no campo da direita, mesmo diante do apoio de Bolsonaro ao adversário. A estratégia de Caiado ganhou fôlego após Bolsonaro relembrar, durante o primeiro turno, a crise entre os dois, ocorrida na pandemia, quando Caiado rompeu com o então presidente devido às medidas de contenção da Covid-19.

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