“Meta é dobrar a renda per capita dos brasileiros até 2022”, afirma presidente Dilma Rousseff

No discurso, ela disse que o Brasil precisa de uma “infraestrutura forte”

A presidente Dilma Rousseff | Divulgação
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (12), em Porto Alegre (RS), que o objetivo do governo é dobrar a renda per capita dos brasileiros até 2022, quando o país vai comemorar 200 anos de independência.

No discurso, ela disse que o Brasil precisa de uma "infraestrutura forte" para ser competitivo internacionalmente e, por isso. o governo tem investido --com recursos próprios, concessões ou parcerias público-privadas (PPP)-- na construção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.

"Temos que diversificar as frequências e canais", afirmou a presidente, referindo-se à necessidade de melhorar as condições logísticas brasileiras.

Ela discursou em solenidade de entrega de motoniveladoras, retroescavadeiras, caminhões-caçamba (adquiridos com recursos do PAC Equipamentos) e ônibus escolares para 54 prefeituras gaúchas.

Dilma aproveitou para anunciar R$ 2,5 bilhões em três projetos rodoviários no Rio Grande do Sul, todos com recursos da União.

O primeiro é a extensão de 32 km da BR-448, entre os municípios de Sapucaia do Sul e Estância Velha, na região metropolitana de Porto Alegre, que exigirá investimentos de R$ 530 milhões e terá o edital de construção lançado até julho de 2014.

A BR-448 está em construção entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul e deve ficar pronta neste ano. A obra atual tem 22,3 km de extensão e custará R$ 918 milhões.

A presidente também anunciou a extensão da BR-392 entre Santa Maria, na região central do Estado, e Santo Ângelo, no noroeste, a um custo estimado em R$ 1,6 bilhão. O terceiro projeto é de melhorias para desafogar o tráfego na BR-116 entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, orçado em R$ 330 milhões.

Ela não especificou prazos para esses dois projetos.

Dilma afirmou ainda que o governo tem o "grande objetivo" de fazer, mediante concessão, a ligação ferroviária entre Porto Alegre e São Paulo. "É inadmissível que o Rio Grande do Sul não se ligue por ferrovia ao polo central do Sudeste", afirmou.

A presidente permanece pelo menos até sábado em Porto Alegre, mas sem compromissos oficiais. Ela dedicará o restante da estadia na cidade apenas a encontros familiares.

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