Com a suposta crise financeira no Estado, a equipe de transição do Poder Executivo, já prepara um balanço minucioso de todas as secretarias e órgãos para ser entregue ao próximo governador, Wellington Dias (PT). A deputada estadual Margarete Coelho (PP), eleita vice-governadora, não descarta que possa ser realizado um choque de gestão, mas pressupõe que a decisão final caberá após um intenso diálogo. “O governador vai receber essas informações da Comissão, um relatório por áreas, e a partir daí compete a ele, com equipe técnica e assessoria tomar as medidas que ele julgar necessário, assim que tenha posse dessas informações”, disse.
A parlamentar também incidiu sobre a maior preocupação da base no atual momento. “O que mais nos deixa preocupados é ver informações de credores do Estado reclamarem do não-pagamento e isso realmente é preocupante”, afirmou. Em relação, a notícia de que o governador Zé Filho (PMDB) cortaria cargos comissionados, Coelho prega a cautela. “Se for o número de pessoas precisa saber se o salário dessas pessoas, o vencimento dessas pessoas se realmente cortado ele readequa o Estado a Lei de Responsabilidade Fiscal, temos que ver com muita cautela”, complementou.
TCE - Margarete Coelho ainda opinou sobre o imbróglio envolvendo a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado, referente a declaração de vacância do cargo do conselheiro Anfrísio Castelo Branco. “Um cargo só é declarado vago por aposentação quando o ocupante dessa cargo realmente se aposenta, a aposentadoria não é um ato que se perfaz em si mesmo, é um ato complexo que reinvidica a existência de diversos ou- tros atos”, reiterou. E exemplificou. “Veja o ministro Joaquim Barbosa, ele pediu se não me engano em junho e até agora o ato de aposentação não foi publicado”.
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