Margarete Coelho diz que intervenção é legal e aponta desvio no Governo

Deputada estadual e vice-governadora eleita admitiu que o momento administrativo estadual é complicado, contudo reafirmou a importância de acompanhar cada medida de perto

Margarete Coelho | Efrem Ribeiro
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Em meio ao processo de transição no Executivo, a deputada estadual Margarete Coelho (PP), eleita vice-governadora, admitiu que o momento administratico estadual é complicado, contudo reafirmou a importância de acompanhar cada medida de perto.

A parlamentar promete apurar todos os atos administrativos do atual Governo, buscando, ao seu modo de ver, minimizar os prejuízos que o Piauí estaria sofrendo.

"O Piauí exige isso, e o que a gente percebe é que muitos atos administrativos trouxeram prejuízos para o Estado, como por exemplo saques no IAPEP, você sacar R$ 90 milhões de um fundo de previdência que tem por objetivo garantir a aposentadoria e os benefícios dos contribuintes, realmente é grave, porque o Estado tem que se responsabilizar por isso, afinal de onde virá esse dinheiro, pois o dinheiro viria do fundo, então a gente tem que saber por que o dinheiro não está nesse fundo", sintetizou.

Coelho ainda pontuou a relação do mínimo constitucional. "A questão dos próprios limites que a Constituição fixa para determinadas despesas, por exemplo, aquelas com saúde, educação, tem um mínimo e se esse mínimo não estiver sendo obedecido, atendido, isso vai acarretar para o Estado diversas inadimplências difíceis de se superar, inclusive colocando o Estado em condição de não poder conveniar, não poder receber ou- tras verbas, e nós dependemos dessa verba", admitiu.

INTERVENÇÃO - Em relação ao pedido de intervenção protocolado pelo deputado Merlong Solano (PT), Margarete vislumbrou dois polos. "Ele com certeza deve ter fundamentado muito bem seu pedido, há realmente previsão constitucional de que não sendo atendido esses percentuais que a Constituição fixa é sim legal", disse.

E complementou. "Já politicamente vai da subjetividade de cada um, existem as políticas de exercício de mandato, em que nós deputados temos um compromisso com o nosso partido, com os eleitores que nos elegeram, com a nossa consciência, mas nós temos um compromisso com o Estado do Piauí, de tomar atitudes, decisões, aquelas que realmente sejam aptas para trazer o benefício que a gente espera", finalizou.

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