A situação da base aliada é cada vez mais turbulenta. Agora é o PMDB que coloca as cartas na mesa. O presidente do partido, deputado federal Marcelo Castro (PMDB), deixou claro que compromisso com a base só haverá em caso de união.
Castro é enfático quanto à posição de liberdade do PMDB para decidir que rumo tomar. ?Estamos unidos e iremos respeitar os critérios já postos e conhecidos por todos os partidos da base do governo, agora se não houver união, não temos mais compromisso. Estamos livres para decidir, com todo o partido, qual o melhor rumo para as eleições de 2010?, reformou o presidente da sigla.
Sem conciliação, a possibilidade de Castro lançar-se candidato é alta, tendo em vista que a bancada do partido que faz oposição ao governo sonha com o retorno ao Palácio de Karnak através da cabeça de chapa.
João Madison, Mauro Tapety e Ana Paula já declararam o interesse de valorização partidária através de uma candidatura como cabeça de chapa ao Governo do Estado. O presidente da Assembléia Legislativa, Themistocles Filho, declarou que se o deputado Marcelo Castro garantir seu nome na disputa, ele o acompanha até o fim das eleições.
Além disso, o próprio deputado Marcelo Castro acredita que, em caso de manutenção das outras quatro pré-candidaturas (prefeito Silvio Mendes, senador João Vicente, secretário Antônio José Medeiros e vice-governador Wilson Martins), ele possui reais condições de chegar ao segundo turno.