Relator do Orçamento Geral da União no Congresso Nacional, o senador Marcelo Castro (MDB) concedeu entrevista nesta quinta-feira, 03 de novembro, para a jornalista Rany Veloso no Ronda Nacional. Na ocasião, o parlamentar explicitou as definições do diálogo com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e a equipe de transição de Lula; o objetivo é garantir o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 para o ano que vem.
"Nós nos discutimos com a equipe de transição do Governo todos os problemas decorrentes das promessas que foram feitas durante a campanha, primeiro que é inadiável é o Bolsa Família, que estão recebendo agora R$ 600, e são 21,6 milhões de famílias brasileiras, que sem esses recursos estariam passando fome", disse.
Marcelo Castro frisou que há a ideia de apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permita a inclusão de tais despesas fora do teto definido para o próximo ano. Uma nova reunião ocorrerá na terça-feira (08) para que seja 'batido o martelo' sobre a proposição que será levada ao Congresso Nacional.
No que se refere as emendas do relator, conhecidas popularmente como orçamento secreto, o senador piauiense disse que esta é uma questão complexa e já há ideias para qualificar o uso delas. "As emendas de relator são de R$ 19,4 bilhões, mas só a demanda do Bolsa Família são R$ 70 bilhões e uma coisa não dá para cobrir a outra; obviamente estamos aprimorando e há ideias de qualificar essas emendas".
Sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 6 mil não se chegou a um acordo. "Ainda não, mas chegamos a conclusão que é um assunto muito complexo, com muitas alíquotas".
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