A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, participou nesta sexta-feira (13) da inauguração de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Leopoldo, a 33 km de Porto Alegre e respondeu aos opositores que criticam o programa.
"A maquiagem pode estar no meu batom, mas nas obras do PAC não, porque elas são reais e estão aí para os senhores verem", discursou a ministra, na inauguração da revitalização da avenida João Corrêa, que teve investimentos de R$ 18 milhões.
As críticas da oposição foram uma referência ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro de prefeitos em Brasília, na terça, quando disse que o governo "cortaria o batom da dona Dilma", mas não nas obras do PAC.
Ela voltou a dizer que o governo "não poupará esforços para enfrentar a crise financeira" e lembrou, entre as medidas, do anúncio de construção de 1 milhão de moradias.
A ministra, que representou o presidente Lula, em Recife (PE) nesta sexta, também confirmou que o PAC terá R$ 1,198 bilhão no Rio Grande do Sul até 2010 para obras em rodovias, travessias urbanas e linhas de transmissão, entre outras.
Dilma reiterou que o governo quer dar agilidade às obras do PAC com a adoção de dois turnos de trabalho. Segundo ela, o objetivo é acelerar a criação de empregos em 2009, porque este é "um ano difícil", analisou a ministra.
Ela acionou uma máquina de perfuração no futuro canteiro de obras da extensão da linha de Trensurb (Trem metropolitano) em São Leopoldo, que ganhará um prolongamento até Novo Hamburgo, a 40 km de Porto Alegre.
Enquanto se preparava para acionar a máquina, Dilma parou para cumprimentar operários que trabalhavam na pintura da avenida. A ministra também foi a Novo Hamburgo para visitar o ponto final da estação de trem.