Extradição de Pizzolato é mantida após Corte Europeia negar recurso

Confirmada extradição de Pizzolato após Corte rejeitar recurso

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Foi rejeitada nesta terça-feira (06), pela Corte Europeia de Direitos Humanos, o recurso apresentado pelo ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para tentar evitar sua extradição para o Brasil.

 Pizzolato será entregue para a Polícia Federal brasileira na quarta-feira (7), no aeroporto de Milão pelo governo italiano. O advogado de Pizzolato confirmou a informação.

Durante todo o processo o governo brasileiro demonstrou que os presídios de Brasília e de Santa Catarina poderiam abrigar Pizzolato sem risco a sua integridade física e moral. Pizzolato alegou na Justiça italiana falta de segurança dos presídios brasileiros para abrigá-lo.

"Todo mundo sabe quais são as condições das prisões brasileiras, que são bem descritas no acórdão do Tribunal de Recurso de Bolonha, que já havia rejeitado o pedido de extradição. [...] Essas declarações não são desmentidas pelas autoridades brasileiras: o ministro da Justiça do Brasil (Eduardo Cardozo) disse que "preferia morrer do que ficar preso nas prisões brasileiras", escreveu o advogado de Pizzolato na nota divulgada nesta terça.

Henrique Pizzolato é ex-diretor de marketing do Banco do Brasil e foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão por receber R$ 326 mil de Marcos Valério Fernandes de Souza, o operador do Mensalão. Ele teria recebido o dinheiro para antecipar a liberação de verbas publicitárias para uma das empresas de Valério.

A prisão de Pizzolado foi decretada em 15 de novembro de 2013, mas antes da emissão da ordem de prisão ele fugiu para Itália, pois acreditava que por ter dupla cidadania ele não seria extraditado. Ele foi preso na Itália no início de 2014 e desde então o governo brasileiro tenta a sua extradição.

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