O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) quer processar o promotor público norte-americano Robert Morgenthau, que denunciou o ex-prefeito de São Paulo e o colocou em uma lista vermelha da polícia internacional Interpol. Em nota, Maluf afirma que a inclusão de seu nome é uma “vingança” e que vai pedir que seu nome seja tirado da lista vermelha da Interpol. A defesa de Maluf considerou a inclusão de seu nome na lista da Interpol uma “afronta ao Congresso brasileiro” e declarou que acredita na justiça americana e na soberania brasileira. A nota afirma que as acusações feitas contra Maluf ainda não foram julgadas, em liminar ou definitivamente, nos Estados Unidos. A difusão vermelha é o alerta máximo da Interpol e limita os deslocamentos do alvo. Se ingressar em território que integra a comunidade policial, Maluf pode ser imediatamente detido. Para derrubar essa restrição os advogados do ex-prefeito apresentaram em fevereiro medida que busca excluí-lo do índex da Organização Internacional de Polícia Criminal. Maluf é acusado em ação da promotoria criminal dos Estados Unidos perante o Grande Júri de Nova York. Morgenthau o denunciou por suposta "conspiração com objetivo de roubar dinheiro da cidade de São Paulo a fim de possuir fundos no Brasil, Nova York e outros lugares, e ocultar dinheiro roubado". O processo aponta Maluf como artífice de suposto esquema de superfaturamento de obras na Prefeitura da capital paulista. Ele nega categoricamente a prática de desvios em sua gestão. Destaca que o Tribunal de Contas do Município aprovou todos os anos da administração, e afirma que nunca teve recursos no exterior.
Maluf vai mover processo no caso da Interpol
Deputado afirmou que nome em lista internacional é
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