As cinco cidades piauienses que terão votação biométrica este ano, Picos, Francisco Santos, Piripiri, Piracuruca e Floriano, poderão ter mais de 24 mil títulos de eleitores cancelados. Ao todo, 24.250 eleitores não compareceram ao recadastramento.
Entre as cidades, a que teve o maior número de títulos cancelados foi Picos, com 8 mil eleitores ausentes no recadastramento biométrico. Os eleitores terão até maio para anular o cancelamento do título. Picos possui 46.494 eleitores, e teve 37.593 eleitores revistos.
As transferências somaram 1.042 e foram alistados 1.670 eleitores. Em Francisco Santos, com 6.059 eleitores, 1.087 faltaram. Em Piripiri são 43.471 eleitores e 3.971 faltosos. Já em Piracuruca, dos 19.928 eleitores, 4.043 não compareceram ao recadastramento biométrico. Em Floriano, dos 39.663 eleitores, 6.248 faltaram.
O recadastramento biométrico no Piauí começou em 2009 no município de Piracuruca, mas a expectativa é que em 10 anos todo o país possa utilizar as urnas biométricas. As próximas eleições nos municípios que já passaram por este procedimento ocorrerão somente com urnas biométricas.
O recadastramento biométrico é o procedimento necessário para que a população vote na nova geração de urnas. Nesse momento, o eleitor terá uma amostra de sua assinatura colhida; será fotografado; terá suas impressões digitais capturadas.
Para evitar perder o título, o eleitor deve levar um documento de identidade oficial – preferencialmente com foto para - fazer o recadastramento. O eleitor poderá apresentar RG, carteira de trabalho e certidão militar de reservista.
A carteira nacional de habilitação será aceita. No caso do primeiro título, o eleitor terá de apresentar também um documento que contenha a informação sobre a nacionalidade. Se o eleitor não tiver nenhum documento com foto, poderá apresentar certidões de nascimento e casamento.
PROPAGANDA - O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí decidiu ontem, por unanimidade, e seguindo o voto do relator, não conhecer do pedido de propaganda político-partidária formulado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), por seu diretório regional, para veiculação de inserções estaduais no primeiro semestre de 2012.
Segundo o parecer ministerial, ratificado pelo novo procurador eleitoral Alexandre Assunção, o pedido de inserções não continha o elenco das emissoras de rádio e televisão nas quais se pretendiam veicular as inserções, além de ter sido interposto intempestivamente.