“Preferiria apoiar Dilma Roussef”, diz Pastor Macêdo

Macêdo conta que, inclusive, já tentou argumentar junto com diretório nacional da sigla para tentar remover o nome de Serra

Pastor Macêdo | Moisés Saba
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Apesar de levantar a bandeira do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, durante o programa eleitoral gratuito no rádio e na TV, o candidato a governador do Piauí, Pastor Francisco Macêdo (PMN), afirma que se sente ?constrangido? com a logomarca do tucano e, ?se pudesse escolher?, preferiria apoiar a candidata do PT à Presidência, Dilma Roussef.

Macêdo conta que, inclusive, já tentou argumentar junto com diretório nacional da sigla para tentar remover o nome do tucano da sua propaganda eleitoral na televisão e das vinhetas no rádio, mas não obteve êxito. ?Tem o nome dele porque é uma imposição do diretório nacional e sou um soldado do partido, tenho que me curvar mas acho que pode prejudicar minha imagem?, explica, acrescentando que o programa foi custeado pela direção nacional da sigla e gravado por uma equipe de São Paulo.

?Fico constrangido [em usar o nome do Serra], mas preciso superar essa deficiência. Quando menos esperava vi o nome dele?, pontuou o Pastor. Macêdo se diz ?amigo de Lula e de Wellington Dias? e destaca que não pode ?esconder que gosta muito? dos petistas piauienses, principalmente de Teresina. ?Eu ficaria empolgado se meus eleitores votassem na Dilma?, recomenda Francisco.

Apesar de nacionalmente o PMN estar ligado à candidatura de José Serra, Macêdo diz que a coligação não poderia ser reproduzida no Piauí, já que ele ?combate os tucanos há 20 anos?. O candidato do PMN alfineta ainda os tucanos piauienses. ?Nem os tucanos daqui se preocupam em fortalecer o Serra, enquanto eu tenho que aguentar?, frisou.

Na campanha do ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB) ao comando do Palácio de Karnak, a imagem de Serra ainda é usada timidamente. O mesmo acontece em outros Estados onde o PSDB tem candidatos a governador. A coordenação nacional da campanha de José Serra decidiu investir mais de R$ 20 milhões em itens como banners e santinhos nos Estados com o objetivo de associar a imagem do tucano aos candidatos locais. (S.B.)

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