O presidente Lula repudiou neste sábado (13) o que classificou de atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Ele considerou o ato como “inaceitável”.
“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, declarou o presidente nas redes sociais.
Neste sábado, Trump foi retirado por seguranças do palanque onde fazia um comício na Pensilvânia. Após sons de tiros, o candidato republicano se abaixou e levantou com sangue na orelha e no rosto. O local do comício foi abandonado com cadeiras derrubadas e fita policial amarela ao redor do palco. O caso está sob investigação.
REPERCUSSÃO ENTRE OUTRAS AUTORIDADES
O principal adversário de Donald Trump na corrida eleitoral, o presidente Joe Biden, condenou o atentado da Pensilvânia. Em pronunciamento, Biden chamou de "doentia" a violência por trás dos disparos, e informou que tentou entrar em contato Trump após o ocorrido.
"Estou grato em saber que ele está seguro e bem", comentou ele em suas redes sociais.
Nomes como Barack Obama e Bernie Sanders também utilizaram o X, antigo Twitter, para lamentar o caso. Obama disse o seguinte: "Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo fato de o ex-presidente Trump não ter sido gravemente ferido".
Fora dos Estados Unidos, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, chamou de "cenas chocantes" as imagens do atentado a Trump.
"A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque", publicou.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também foi uma das lideranças internacionais a realizar uma postagem prestando a solidariedade a Trump. Citando sua esposa, ele desejou "rápida recuperação" ao ex-presidente dos EUA.
"Sara e eu ficamos chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump. Oramos por sua segurança e rápida recuperação."