O presidente Lula (PT) planeja nomear uma mulher negra para o comando do Ministério dos Direitos Humanos, após a saída de Silvio Almeida, afirma fontes do Palácio do Planalto. A decisão é vista como uma estratégia para amenizar a repercussão negativa da demissão de Almeida, envolvida em acusações de assédio sexual à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A nomeação deve reforçar o compromisso do governo com pautas de diversidade e inclusão.
dois próximos dias serão decisivos
Entre os nomes cotados para o cargo estão Nilma Lino Gomes, professora e primeira mulher negra a ser reitora de uma universidade pública federal, e Macaé Evaristo, deputado estadual mineira pelo PT. Lula deve consultar nos dois próximos dias para definir as substituições. A expectativa é que a escolha também sinalize a continuidade de políticas externas para os direitos humanos e o combate à discriminação racial.
Até o anúncio oficial, a ministra Esther Dweck, responsável pela pasta da Gestão e Inovação, acumulará interinamente o Ministério dos Direitos Humanos. Inicialmente, a secretária-executiva, Rita Cristina de Oliveira, foi apontada para assumir o ministério de forma temporária, mas pediu exoneração após a saída de Almeida, deixando a vaga em aberto.
garantir a estabilidade do ministério
A substituição de Silvio Almeida ocorre em meio à pressão do governo para lidar com as denúncias e garantir a estabilidade do ministério. A nomeação de uma mulher negra é vista como uma medida simbólica e importante, reforçando o protagonismo feminino e negro no governo.
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