O presidente Lula (PT) passou a segunda-feira (9) com dores de cabeça persistentes, o que, segundo assessores, deixou seu "semblante carregado" e o tornou menos expansivo ao longo do dia. Desde a manhã, Lula já havia mencionado as dores que estava sentindo, e sua equipe notou que ele estava mais retraído que o habitual, mas manteve sua agenda oficial.
Durante a tarde, foi sugerido que Lula descansasse no Palácio da Alvorada, mas ele decidiu retornar ao Palácio do Planalto. Apesar das dores, manteve a reunião com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ao final do encontro, o presidente afirmou que faria “exames de rotina” no Hospital Sírio-Libanês.
líquido no crânio do presidente
A médica Ana Helena Germoglio recomendou que Lula realizasse uma ressonância magnética ainda naquela noite. Isso ocorreu porque, desde o acidente doméstico no Palácio da Alvorada, houve a presença de um líquido no crânio do presidente, cuja redução era esperada. Diante do quadro, foi dito que a avaliação não poderia ser adiada.
Na madrugada de terça-feira (10), a Presidência informou que Lula passou por uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para drenar um hematoma intracraniano, consequência do acidente de outubro. O procedimento foi considerado necessário após os exames direcionados à permanência do líquido no crânio, o que levou à intervenção médica de forma preventiva.
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