Lula não teve comprometimento cerebral e deve permanecer na UTI por três dias

A cirurgia, chamada de trepanação, envolveu pequenas perfurações no crânio para remover o hematoma

Presidente Lula (PT) | Reprodução
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O presidente Lula (PT) foi submetido a uma cirurgia para drenagem de um sangramento no cérebro na madrugada desta terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo o cardiologista Roberto Kalil, o presidente não teve comprometimento cerebral e já está acordado, conversando e se alimentando normalmente. Lula deverá permanecer na UTI por três dias e usará um dreno por até 72 horas, conforme recomendação médica.

hematoma completamente removido

A cirurgia, chamada de trepanação, foi realizada pelo neurocirurgião Marcos Stavale, que explicou que o procedimento envolvia pequenas perfurações no crânio para remover o hematoma. O sangramento ocorreu entre o cérebro e a membrana dura-máter, comprometendo o órgão. Stavale destacou que o hematoma foi completamente removido e as funções neurológicas do presidente estão preservadas. O procedimento foi necessário após a queda de Lula no Palácio da Alvorada, em 19 de outubro.

A transferência de Lula para o hospital foi acompanhada pela infectologista Ana Helena Germoglio, que informou que o presidente esteve lúcido durante todo o percurso aéreo. A decisão de levá-lo ao Sírio-Libanês ocorreu após o presidente relatar indisposição e uma forte dor de cabeça. Na unidade de Brasília, uma ressonância magnética revelou hemorragia intracraniana, levando à transferência para São Paulo, onde foi feita a drenagem.

De acordo com o neurologista Rogério Tuma, o sangramento tardio é uma possibilidade que já havia sido prevista pela equipe médica, pois o primeiro hematoma, causado pela queda, já estava sendo absorvido pelo corpo. Lula deverá permanecer internado no Sírio-Libanês até o fim da semana.

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