A Polícia Federal apreendeu um documento manuscrito durante uma investigação sobre o grupo que planejavam um golpe de Estado no Brasil. O material foi encontrado na mesa do coronel Peregrino, assessor do general Braga Netto, na sede do Partido Liberal. O documento, que estava em uma pasta intitulada "memórias importantes", descrevia ações para a chamada Operação 142 e indicava uma clara intenção golpista de subverter o Estado Democrático de Direito.
O relatório da PF revela que o grupo, ligado a Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, pretendia usar uma interpretação distorcida do artigo 142 da Constituição Federal para legitimar o golpe. A frase "Lula não sobe a rampa", encontrada no documento, sugeria a tentativa de impedir que o vencedor das eleições de 2022 assumisse a presidência.
Entre os tópicos do documento, que usava jargões militares, estavam: “Avaliação da conjuntura”, “Linhas de esforço” e “Centro de Gravidade Estratégico”. A PF conclui que o material reforça a intenção de manter Bolsonaro no poder por meios não democráticos. O documento foi redigido entre novembro e dezembro de 2022.
O texto, conclui a Polícia Federal “demonstram a intenção dos investigados em executar um golpe de Estado para manter o então presidente JAIR BOLSONARO no poder”.
Com informações da CNN