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Lula diz esperar que Trump aja como no mundo 'civilizado'

Lula espera que Trump reconsidere tarifas sobre produtos brasileiros. O presidente também fala sobre a importância de mapear e proteger os recursos minerais do Brasil. Veja!

Lula diz esperar que Trump aja como no mundo 'civilizado' | Foto: Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (28) esperar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconsidere a decisão de aplicar tarifas sobre produtos brasileiros e adote uma postura mais aberta ao diálogo. A declaração foi feita durante a inauguração de uma usina de gás natural no Rio de Janeiro.

A medida, que impõe uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA, entra em vigor já nesta quinta-feira (1º) e tem sido tratada como uma afronta às boas práticas comerciais pelo governo brasileiro.

“Espero que o presidente dos Estados Unidos compreenda a importância do Brasil e opte pelo caminho da diplomacia. Quando há divergências, a solução civilizada é sentar e conversar — e não simplesmente impor sanções unilaterais”, afirmou Lula.

Na tentativa de reverter o tarifaço, uma comitiva com oito senadores de diferentes partidos está em Washington nesta semana para dialogar com parlamentares e empresários norte-americanos. Ainda não há, no entanto, previsão de reuniões com representantes da Casa Branca. Paralelamente, o chanceler brasileiro Mauro Vieira também cumpre agendas nos Estados Unidos e indicou que o Brasil está disposto ao diálogo, desde que haja abertura por parte do governo norte-americano.

Soberania sobre minerais brasileiros

Durante o evento, Lula também falou sobre a necessidade de o Brasil conhecer e proteger melhor suas riquezas naturais. Segundo o presidente, apenas 30% do território nacional teve seu potencial mineral devidamente mapeado.

“Li esses dias que os EUA estão interessados nos nossos minerais críticos. Mas, se nem nós sabemos exatamente o que temos, como já estão de olho neles? Vamos assumir o controle sobre isso”, declarou.

Ele anunciou a criação de uma “comissão ultraespecial” para coordenar um levantamento detalhado sobre os recursos do solo e subsolo brasileiro. O presidente também defendeu que empresas que desejem explorar esses recursos o façam sob supervisão e controle do Estado.

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