Na segunda-feira (19), o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, declarou que o presidente Lula só tomará uma decisão sobre a possível troca no comando do Ministério do Turismo após sua viagem à Europa, que ocorrerá nesta semana.
Durante uma entrevista ao programa Conexão GloboNews, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, descartou a possibilidade de mudanças no Ministério da Saúde, que atualmente é liderado por Nísia Trindade.
Nesta segunda-feira, o presidente Lula embarcou para o continente europeu. Durante sua viagem, ele tem programado encontros com o Papa Francisco, no Vaticano, assim como com os presidentes da Itália, Sergio Mattarella, e da França, Emmanuel Macron, entre outras agendas importantes.
A substituição da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, pelo deputado Celso Sabino (PA), é resultado de uma demanda do partido União Brasil. Daniela está se desligando do partido, enquanto Celso Sabino é filiado a ele. No último sábado (17), Sabino e Lula se reuniram em Belém (PA) e o deputado ganhou o apoio do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), para assumir o Ministério do Turismo.
Ao ser questionado sobre o assunto, Paulo Pimenta afirmou em entrevista à GloboNews que "ainda existem algumas conversas que precisam acontecer" no processo de mudança no Ministério do Turismo. Isso indica que há questões em aberto que ainda estão sendo discutidas antes de uma definição final sobre a substituição na pasta.
"Esse debate fica para posteriori, quando o presidente Lula retornar. Vamos aguardar, o presidente vai lá no Papa, receber uma benção, pensar sobre tudo que está acontecendo, conversar com outros líderes e aí, quando ele retornar da Europa, com certeza, essas definições serão anunciadas", disse.
Na mesma entrevista, Pimenta disse que "com certeza" a ministra Nísia Trindade está garantida no comando do Ministério da Saúde. Nos bastidores, integrantes do Centrão defendem uma mudança na pasta, que tem um orçamento de R$ 180 bilhões. Uma eventual troca tem potencial para aumentar de forma expressiva a base de apoio de Lira no Congresso.