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Lula dá missão a Wellington Dias com o tarifaço de Trump aos produtos brasileiros; saiba qual!

Dias explicou que a compra desses produtos será direcionada a iniciativas como a alimentação escolar e as mais de 34 mil unidades de acolhimento mantidas pelo ministério.

Wellington Dias auxiliará na aquisição dos alimentos que serão usados em centros de acolhimento. | Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
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O governo federal vai adquirir alimentos que estavam destinados ao mercado norte-americano e que foram impactados pelas novas tarifas impostas pelos Estados Unidos. A iniciativa, segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, busca apoiar produtores, especialmente os pequenos, e aproveitar os itens para abastecer programas sociais.

O ministro afirmou: “Frutas, alimentos perecíveis, peixes, por exemplo, o açaí, ou seja, aquilo que a gente exporta, nós estamos criando, agora, uma proteção. O nosso ministério com o MDA, com a Conab, com o Mapa, nós vamos comprar o alimento que ia pra exportação”.

Destino dos alimentos

Dias explicou que a compra desses produtos será direcionada a iniciativas como a alimentação escolar e as mais de 34 mil unidades de acolhimento mantidas pelo ministério, que atendem crianças, idosos, pessoas com deficiência e instituições como as Apaes. “A ordem do presidente (Lula) é proteger nossos produtores, especialmente os pequenos, especialmente nessa área de alimento”, reforçou.

Impacto do tarifaço

Desde quarta-feira (6), estão em vigor tarifas de 50% sobre parte das exportações brasileiras para os EUA, afetando cerca de 35% dos produtos enviados ao país. O governo ainda não detalhou como será operacionalizado o programa de compra e distribuição, mas a expectativa é que os critérios e procedimentos sejam anunciados em breve.

Busca por novos mercados

Além do mercado interno, Wellington Dias destacou que o governo trabalha para abrir novos destinos para os produtos brasileiros. “Vamos seguir adiante, buscar outros mercados também. O meu estado já está buscando outros mercados para o mel, o mel do Piauí. E com certeza são produtos que temos, sim, demanda por outros países”, disse.

Ação diplomática

O ministro ressaltou que a estratégia envolve diálogo e negociação, com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atuando na linha de frente. “O Brasil sempre foi um país, ainda mais com o presidente Lula, de paz, diálogo, e é isso que a gente quer prosseguir. Mas, é claro, defender a soberania, defendendo aqui a pátria, defendendo o interesse do povo brasileiro”, afirmou.

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