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Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes ou Michelle? Pesquisa Quaest revela quem é o mais rejeitado

O levantamento ouviu 2.004 eleitores em 120 municípios entre os dias 12 e 14 de setembro.

Quaest analisou a rejeição de nomes apontados para a Presidência. | Foto: Reprodução
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A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (18), mostra que Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) estão no topo da rejeição entre os possíveis candidatos à Presidência da República em 2026.


Eduardo Bolsonaro é o mais rejeitado

O deputado federal Eduardo Bolsonaro aparece como o nome com maior rejeição no país: 68% dos eleitores afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. O índice mostra crescimento em relação a maio (56%) e agosto (57%).

Atualmente nos Estados Unidos, Eduardo tem atuado em articulações contra autoridades brasileiras e em defesa da anistia do pai, o que vem ampliando sua exposição política.


Cresce rejeição a Jair e Michelle

Na sequência, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem rejeição de 64%, também em alta frente aos levantamentos anteriores (55% em maio e 57% em agosto).

Já a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro registra 61%, contra 51% nas duas pesquisas anteriores.

Com a margem de erro de dois pontos percentuais, os índices de Jair e Michelle empatam tecnicamente com os de Ciro Gomes (PDT), rejeitado por 60% dos entrevistados.


Tarcísio também em ascensão negativa

A pesquisa indica ainda que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), viu sua rejeição crescer. Ele aparece com 40%, contra 32% em março.

O aumento coincide com seu alinhamento ao bolsonarismo ideológico. No início de setembro, Tarcísio esteve em Brasília para articular a pauta da anistia e, no ato de 7 de Setembro, atacou diretamente o ministro Alexandre de Moraes (STF) ao afirmar: “Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”.


Metodologia

O levantamento ouviu 2.004 eleitores em 120 municípios entre os dias 12 e 14 de setembro. As entrevistas foram realizadas presencialmente, com aplicação de questionário estruturado. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

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