O Ministério da Justiça celebrou a transferência do inquérito sobre a morte de Marielle Franco para o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Segundo avaliação da pasta, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), sob a responsabilidade do ministro Raul Fernandes, as investigações estavam progredindo lentamente. Agora, espera-se que as medidas concretas para a resolução do caso não tardem a ser tomadas, sem mais obstáculos no caminho.
O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, expressou otimismo ao afirmar que espera anunciar em breve o desfecho das investigações sobre o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Em entrevista ao jornal O Globo, Lewandowski ressaltou que as investigações estão avançando, e há esperança de que os responsáveis pelo crime sejam encontrados em breve.
ASSASSINATO COMPLETA SEIS ANOS: Na última quinta-feira (14), marcou-se o sexto aniversário do assassinato de Marielle e Anderson. O caso permanece sem esclarecimento sobre os mandantes. A PF prometeu uma "resposta final" até o final do primeiro trimestre deste ano. O inquérito foi encaminhado ao STJ no ano passado, após suspeitas da participação do conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, no crime.
Os suspeitos do homicídio, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, estão detidos e ainda enfrentarão julgamento. Queiroz fez um acordo de delação premiada com a PF e implicou Lessa como o autor dos tiros. No entanto, permanece a incógnita sobre quem ordenou o assassinato de Marielle. O MJSP está ativamente envolvido na investigação desde os primeiros meses do governo Lula.
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