O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está mobilizando grupos religiosos com atuação em presídios, como a Capelania Prisional e a Pastoral Carcerária, para evitar a derrubada do veto presidencial a um projeto de lei que restringe as saídas temporárias de detentos em feriados. A articulação envolve também governadores e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com o objetivo de influenciar a bancada religiosa no Congresso.
VETO DO CONGRESSO VETADO: O veto parcial de Lula atingiu um ponto crucial do texto, proibindo que presos em saídas temporárias visitem suas famílias. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, participará diretamente da articulação, tendo sido um dos principais interlocutores do governo com os evangélicos.
JUSTIFICATIVA: O argumento central do governo para manter o veto é o potencial de provocar crises no sistema penitenciário e na segurança pública. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a importância da convivência familiar em datas especiais para a ressocialização dos detentos, citando valores cristãos.
POSSÍVEIS IMPACTOS: Apesar da expectativa de derrubada do veto, líderes do governo no Congresso defendem a posição de Lula e alertam para possíveis impactos na popularidade do governo em caso de ocorrências durante as saídas temporárias. A definição pelo veto parcial foi tomada após debates internos entre diferentes alas do governo, com destaque para a influência de Lewandowski e da AGU.
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