“Lamento, mas estou de volta”, diz primeiro-ministro após tentativa de assassinato

Fico culpa a oposição liberal, a mídia e agentes estrangeiros por incitar o ódio que levou à tentativa de assassinato.

Robert Fico em seu escritório após retornar ao trabalho, em foto que publicou em sua conta no Facebook | Reprodução/Redes Sociais

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, um nacionalista, voltou ao trabalho nesta terça-feira, quase dois meses após ter sido gravemente ferido em um ataque ocorrido em 15 de maio.

Em sua rede social Facebook, Fico declarou: "Caros meios de comunicação, liberais progressistas e oposição, lamento ter sobrevivido, mas estou de volta", acompanhado de uma foto sua em seu escritório.

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Fico responsabilizou a oposição liberal, a mídia independente e agentes estrangeiros pelo ambiente de ódio que culminou na tentativa de assassinato, mencionando que esses grupos fomentaram os protestos massivos contra seu governo populista e ultranacionalista, no poder desde outubro do ano passado.

Chegando à sede do Governo com o auxílio de uma muleta, Fico evitou a imprensa e presidiu a uma reunião de sua equipe, conforme relatado pelo jornal Sme. Ele também participou de um encontro do Conselho de Ministros e, na segunda-feira, esteve presente no Harvest Day em Slovenska Nova Ves.

dinâmica do crime

Fico, de 59 anos, foi baleado por Juraj Cintula, um poeta de 71 anos, que justificou o ataque dizendo não concordar com as políticas do primeiro-ministro. Cintula foi acusado de terrorismo e está detido aguardando julgamento.

Após a cirurgia de emergência e semanas na UTI, Fico recebeu alta no final de maio e apareceu em público pela primeira vez na sexta-feira passada. Na segunda-feira, participou do evento em Slovenska Nova Ves.

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