Kakay pede análise de decisões de Bolsonaro após alegação de uso de remédio

O ex-presidente prestou depoimento, que durou cerca de duas horas, à Polícia Federal nesta quarta-feiraa (26)

Advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay | Carlos Humberto/SCO/STF/VEJA
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O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, classificou como “altíssima periculosidade” a linha adotada pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao inquérito sobre sua participação nos atos terroristas de 8 de janeiro.  

O ex-mandatário prestou depoimento, que durou cerca de duas horas, à Polícia Federal nesta quarta-feiraa (26). Ele alegou que o compartilhamento de vídeo em que questionava as eleições do ano passado foi "sem querer".

Ex-ministro e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten afirmou que o aliado estava sob efeitos de remédios e muito debilitado quando fez a publicação no Facebook. 

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Segundo Kakay, o argumento pode levar a uma revisão de todas as decisões de Bolsonaro. 

“Sem nenhuma crítica a linha adotada pela defesa do ex-presidente Bolsonaro, assumindo a completa condição do ex-presidente por não estar no gozo pleno de suas faculdades mentais, em não poder assumir os seus atos quando assinou suas mensagens postadas em momento crítico da história recente, ressalto que esta é uma defesa de altíssima periculosidade. O ex-presidente da República quer se eximir da responsabilidade do que assinou! Vulgar. Banal. Seria importante fazer uma comissão para analisar todas as decisões do ex-presidente. Talvez esta investigação pudesse chegar à conclusão óbvia: ou o Bolsonaro é um inepto, ou um bandido ou, só um idiota”.

 

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