Eike Batista teve os sigilos fiscal e bancário quebrados na tarde de hoje, por determinação de medida cautelar da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público Federal. Informações referentes às declarações prestadas à Receita Federal e movimentações bancárias realizadas pelo empresário nos últimos dois anos serão avaliadas pelo MPF, que investiga o controlador da Óleo e Gás Participações por crimes financeiros.
O Ministério Público solicitou ainda um mandado de busca e apreensão na casa de Eike, para coleta de provas e outras informações que possam colaborar com as investigações. O pedido foi negado pelo juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Criminal/RJ. Esta semana, a Justiça decretou o sequestro de bens do empresário no valor de até R$ 122 milhões, valor equivalente ao lucro que o empresário teria obtido em duas operações de vendas de ações realizadas em 2013.