A Justiça decretou o bloqueio de bens do ex-governador Beto Richa e dos deputados Plauto Miró (DEM) e Valdir Rossoni (PSDB) e de outros 11 investigados na Operação Quadro Negro. A decisão é de 11 de outubro e foi assinada pelo juiz Eduardo Lourenço Bana.
Veja abaixo quanto a Justiça pediu para ser bloqueado de cada um:
Carlos Alberto Richa: R$ 27 milhões;
Edmundo Rodrigues da Veiga Neto: R$27 milhões;
Eduardo Lopes de Souza: R$ 16 milhões;
Evandro Machado: R$ 16 milhões;
Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani: R$27 milhões;
Marilane Aparecida Fermino da Silva: R$16 milhões;
Maurício Jandói Fanini Antonio: R$ 16 milhões;
Plauto Miró Guimarães Filho: R$ 27 milhões;
Tatiane de Souza: R$ 16 milhões;
Valdir Luiz Rossoni: R$ 27 milhões;
Valor Construtora e Serviços Ambientais – EIRELI: R$ 16 milhões;
Vanessa Domingues de Oliveira: R$16 milhões;
Viviane Lopes de Souza: R$ 16 milhões.
A decisão, porém, não detalha quanto, de fato, foi bloqueado de cada investigado.
Richa e os outros são investigados na Operação Quadro Negro, que apura o desvio de mais de R$ 20 milhões de obras de escolas públicas do estado.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), as fraudes foram cometidas em aditivos de obras fechados com a Construtora Valor, autorizados pela administração pública.
Para o MP, as investigações apontaram, em especial com base nas delações de Eduardo Lopes de Souza e Maurício Fanini, que os aditivos foram desnecessários e fraudulentos.
As investigações também apontaram que Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed), protagonista dos desvios de recursos, seguia ordens do ex-governador, que seria o principal beneficiário do esquema fraudulento.
Os procuradores dizem que mais de 20 mil alunos foram prejudicados com a ausência das escolas que deveriam ser concluídas.