José Alencar apresenta melhora, mas continua internado na UTI

Sangramento foi controlado, mas quadro do vice-presidente ainda é delicado

José Alencar | Arquivo
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O vice-presidente José Alencar segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e seu quadro é estável. O sangramento na região abdominal foi controlado, mas ainda assim os médicos ressaltam que seu quadro é considerado delicado. Um novo boletim médico deve sair neste domingo (26).

Alencar, de 79 anos, reagiu bem às transfusões de sangue e às sessões de hemodiálise às quais foi submetido. O cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos médicos que monitora o quadro do vice-presidente, disse que ele esteve mais disposto neste sábado (25).

- Ele vai permanecer na UTI e não há novidades. Os cuidados são os básicos de UTI, ou seja, transfusão de sangue e hemodiálise.

De acordo com o último boletim médico, divulgado pelo hospital no início da tarde de ontem, ?nas últimas 20 horas o paciente não apresentou sangramento intestinal?.

O médico Paulo Hoff disse, no entanto, que ainda há o risco de o sangramento voltar, e que por isso é necessário observar o quadro clínico do vice-presidente.

A sensível melhora foi suficiente para reanimar o vice-presidente quanto às chances de participar da cerimônia de posse da presidente eleita, Dilma Rousseff. O evento ocorre no dia 1º em Brasília.

Kalil contou que Alencar fala "a todo minuto" sobre a possibilidade de descer a rampa do Palácio do Planalto ao lado do presidente Lula, quando ambos entregarão seus cargos. O médico disse que seu estado de saúde será avaliado diariamente para definir se o vice poderá viajar a Brasília.

- Isso nós vamos avaliar dia a dia. Vocês sabem o estado dele. Ele está na UTI, hoje está estável. O desejo dele é realmente ir à posse. Ele externou esse desejo. Ele fala isso a todo minuto.

Alencar foi internado na última quarta-feira (22) com um quadro de hemorragia grave, possivelmente causado por um tumor na região abdominal. Ele luta contra o câncer há mais de uma década.

O vice-presidente foi submetido a sua 17ª cirurgia, mas os médicos não conseguiram conter o sangramento, posteriormente controlado com medicamentos.

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