A operação venire, deflagrada na manhã desta quarta-feira (03) pela Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal, que realizou busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e que prendeu, entre outras pessoas próximas ao ex-mandatário, o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, gerou ampla repercussão na mídia nacional e internacional.
De forma mais ampla na mídia norte americana, já que uma das acusações que ocasionaram a operação é a de que os cartões de vacinação de Bolsonaro e sua família teriam sido adulterados para que ele pudesse pisar em solo americano, já que na época dos acontecimentos a autoridade sanitária daquele país exigia que os visitantes apresentassem a comprovação de imunização contra a Covid-19.
O jornal New York Times reportou que a “polícia do Brasil invade casa de Bolsonaro em caso de cartões de vacina falsos”. Em sua matéria o jornal informa ainda que um assessor próximo de Bolsonaro foi preso sob a acusação de falsificar registros de vacinas “possivelmente para ajudar Bolsonaro a entrar nos Estados Unidos”.
Já o periódico The Washington Post afirma que “status de vacina de Bolsonaro falsificado antes de ele entrar nos EUA, diz polícia”. O jornal traz ainda que o ex-presidente “tentou enganar as autoridades americanas fazendo-as acreditar, erroneamente, que ele havia sido vacinado contra o coronavírus para poder entrar nos Estados Unidos”.
A CNN americana reportou a busca e apreensão na casa de Bolsonaro e a prisão de seu ex-assessor Mauro Cid. “A Polícia Federal brasileira prendeu um dos assessores mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros dois, em conexão com a investigação de uma quadrilha que supostamente falsificou dados sobre cartões de vacinação da Covid-19”, informou o jornal.
O londrino BBC News traz a informação sobre as buscas na residência de Bolsonaro, que são “parte de uma investigação sobre seus registros de vacinação contra a Covid”. O periódico informa ainda que a suspeita da polícia brasileira é a de que “o registro de vacinação do ex-líder foi falsificado para que ele pudesse entrar nos EUA”.