Na quarta-feira (11), Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Benny Gantz, o líder do Partido da Unidade Nacional, divulgaram a formação de um governo de emergência e um gabinete de gestão de guerra para o país.
Benny Gantz, ex-ministro da Defesa, unirá forças com Benjamin Netanyahu e o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant, no "gabinete de gestão de guerra", como afirmaram ambos os ministros em um comunicado conjunto.
Conforme anunciado, o governo não irá aprovar leis ou tomar decisões que não estejam relacionadas à condução da guerra. Não há sinal de que Yair Lapid, líder da oposição, e seu partido Yesh Atid se unirão ao governo.
Sem energia em Gaza, hospitais funcionam com geradores
A Faixa de Gaza ficou sem energia nesta quarta-feira (11), após a única estação de energia parar de funcionar. Trabalhadores humanitários das principais organizações internacionais alertam para o agravamento da situação na região, que vem sofrendo com os bombardeios de Israel.
Hospitais usados pelos palestinos dependem, agora, de geradores, que exigem uso de combustível, que está escasso.
A região é alvo de ataques de Israel desde o último sábado (7), quando o grupo armado extremista Hamas, que controla Gaza, invadiu o território israelense e realizou ataques por terra, mar e ar. Civis israelenses foram mortos e também foram sequestrados pelos terroristas, que levaram reféns para Gaza.
Em entrevista à GloboNews, o porta-voz da Cruz Vermelha em Gaza, Hisham Muhanna, disse que a questão é alarmante. O maior complexo hospitalar de Gaza funciona agora com geradores, mas não se sabe até quando, já que as fronteiras estão fechadas desde o início dos confrontos e não está entrando o combustível necessário para a geração de energia.
"Agora o maior hospital em Gaza, o complexo hospitalar de Al Shifa, está funcionando apenas à base de geradores, com combustível. E o combustível também está se tornando uma questão alarmante, porque toda a fronteira com Gaza e as passagens para Israel estão fechadas há 4 dias", conta.