Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) descobriu a existência de pagamentos acima do teto a 464 servidores do Senado, além de gratificações, horas extras e aumentos de salários irregulares, de acordo com reportagem da ?Folha de São Paulo? desta quarta-feira (6). Ao todo, o prejuízo estimado foi de R$ 157,7 milhões ao ano para a instituição, informou o jornal.
Essas irregularidades representaram 10,2% da folha do Senado entre julho de 2008 e agosto de 2009, quando Garibaldi Alves (PMDB-RN) e José Sarney (PMDB-AP) foram presidentes da Casa. No entanto, o relatório do TCU não os responsabiliza.
O plenário poderá aprovar um pedido para que sete servidores e o senador Efraim Neto, que era o primeiro-secretário do Senado e autorizou o pagamento de hora extra durante recesso de janeiro, apresentem suas justificativas.