Investidores ingleses chegarão ao Piauí no final deste mês e deverão aplicar cerca de R$ 40 milhões no Estado. A informação é do coordenador de Relações Internacionais do Palácio de Karnak, Sérgio Vilela. Ele destacou ainda que os representantes do fundo inglês irão confirmar a operação para a construção de quatro Centros de Convenção nas cidades de Parnaíba, Picos, Floriano e São Raimundo Nonato.
?Os investidores deverão chegar aqui no dia 28 e se reunirão com o governador Wellington Dias. Além dos Centros de Convenções, esse fundo é especializado em infraestrutura pública, e devem desenvolver também o projeto de saneamento no bairro Dirceu, em Teresina, onde serão efetuadas 24 mil ligações?, explica Vilela, ressaltando que as obras de saneamento custarão mais de R$ 60 milhões.
O investimento é fruto da última viagem realizada pelo governador Wellington Dias ao exterior, em dezembro do ano passado. O coordenador pontua que o Piauí é considerado uma ?alternativa? pelas empresas estrangeiras após a crise financeira mundial que atingiu os principais mercados econômicos a partir de 2008. ?Temos mão-de-obra mais barata e pouca concorrência com outras multinacionais, como ocorre no Sul do país. Ainda possuímos uma boa política de incentivos fiscais?, enumera.
Sérgio Vilela está à frente da Coordenadoria há um ano e lembra que o órgão nunca existiu em gestões anteriores.
?Foi uma criação do governador para atender às necessidades do Estado no relacionamento com outros países. Não éramos respeitados nem pelos vizinhos do Nordeste e agora somos procurados por empresas internacionais?, pontua.
AMERICANOS - Vilela estará reunido hoje em Brasília com membros da Embaixada americana para discutir o interesse dos americanos na aplicação de recursos em solo piauiense. Um outro fundo inglês, de produção florestal, e um espanhol, especializado em projetos de turismo, também já vieram ao Piauí fechar negócios este ano. Os espanhóis pretendem instalar um resort no município de Luís Correia. ?Isso é re- flexo da confiança que essas empresas têm no Estado?, conclui.