Hugo Chávez diz que será candidato em 2012

As notícias de que o presidente venezuelano passou por uma cirurgia no mês passado

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que pretende se candidatar às eleições presidenciais novamente em 2012, em entrevista publicada na noite deste domingo (24) no jornal estatal "Correo del Orinoco".

"Tenho razões médicas, razões científicas, razões humanas, razões de amor e razões políticas para continuar à frente do governo e manter a candidatura com mais força que antes", declarou.

O líder socialista de 56 anos chegou de volta a Caracas no dia anterior, após passar por tratamento de quimioterapia contra um câncer. Chávez é presidente desde fevereiro de 1999.

As notícias de que o presidente venezuelano passou por uma cirurgia no mês passado para retirar um tumor levantou dúvidas sobre sua saúde a longo prazo e sobre a possibilidade de ele tentar a reeleição em 2012.

Ao chegar de viagem no sábado (23), ele disse em breve entrevista no aeroporto de Caracas que os médicos não encontraram "células malignas" em seu organismo. "É um dia de grande alegria para mim. Estou voltando melhor do que quando deixei o país, graças a Deus", disse em breve fala no aeroporto.

Segundo ele, a quimioterapia é apenas uma precaução que faz parte de um "processo de limpeza".

Na sexta (22), ele havia dito que se preparava para um "segundo hound" de quimioterapia, mas não ficou claro se ele planeja voltar a Cuba nos próximos dias ou semanas.

O canal estatal mostrou imagens do presidente de 56 anos chegando ao aeroporto de Maiquetia, em Caracas, e cumprimentando membros das forças de segurança após desembarcar.

Ainda no sábado, O governo da Venezuela divulgou imagens do encontro entre o presidente venezuelano Hugo Chávez e o líder cubano Fidel Castro. O encontro ainda teve participação do ex-jogador argentino Diego Maradona. Maradona viajou a Cuba na sexta-feira (22) para visitar o líder venezuelano, que teve de voltar à ilha há uma semana para dar continuidade ao tratamento de quimioterapia.

Antes de partir para Cuba, o presidente venezuelano delegou alguns poderes ao seu vice-presidente e a outro funcionário do alto escalão, incluindo poderes orçamentais e desapropriações. Foi a primeira vez em mais de doze anos de governo que ele cedeu parte de seus poderes e atribuições administrativas.

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