Um vigilante do STF relatou ter presenciado o momento em que um homem explodiu bombas na Praça dos Três Poderes. O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Segundo o depoimento de Nataniel Camelo à Polícia Civil do Distrito Federal, Luiz posicionou-se em frente à estátua da Justiça, com uma mochila que continha objetos suspeitos. Camelo contou que o homem retirou uma blusa da mochila e lançou-a contra a estátua antes de sinalizar para que as pessoas não se aproximassem.
cobriu a cabeça com um travesseiro
No Boletim de Ocorrência, Camelo afirma que o homem abriu uma camisa e revelou um objeto semelhante a um relógio digital, que ele observou tratar-se de um detonador. Luiz então deitou-se no chão, acendeu um dispositivo e cobriu a cabeça com um travesseiro antes da explosão. Duas explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, deixando um morto e incendiando um carro no local. A Polícia Civil investiga o caso, enquanto a Polícia Federal já instaurou um inquérito para apurar os fatos.
Após o incidente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura nas proximidades do Palácio do Planalto. O presidente Lula (PT) estava no Palácio da Alvorada no momento das explosões, onde se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O ministro do STF, Luis Roberto Barroso, também contatou Lula e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que está na Itália.
Praça dos Três Poderes isolada
A Praça dos Três Poderes foi isolada, e policiais pediram que as pessoas se afastassem enquanto uma varredura verificava a presença de explosivos em outros veículos. Testemunhas contaram o pânico durante o episódio. Layana Costa, servidora do Tribunal de Contas da União (TCU), estava no ponto de ônibus quando viu o homem dirigindo-se ao STF e fazendo um sinal positivo para as pessoas antes das explosões.
Tais Silva, vendedora ambulante que trabalhou próximo à Câmara, também presencia o momento. Ela relatou ter ouvido uma primeira explosão e, em seguida, uma segunda mais próxima ao STF. “Achei que era um atentado e fiquei com medo”, disse. A Câmara e o Senado iniciaram um processo de evacuação cerca de uma hora após as explosões.
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