Haddad é oficializado e lamenta não estar com toda a base de Dilma

A convenção petista foi o terceiro compromisso de Haddad e sua vice, Nádia Campeão (PCdoB)

Fernando Haddad | Terra
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Oficialmente candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, tratou de acalmar os ânimos da militância pela aliança com o PP de Paulo Maluf. Em discurso na convenção, realizada na Câmara Municipal da capital paulista, o postulante lamentou não ter conseguido se aliar com todos os partidos da base do governo Dilma Roussef, como PMDB e PDT, que lançaram candidato próprio. "Se defeito tem (a coalizão), é o de não ser ainda mais ampla. Queríamos encerrar este capítulo triste da história cidade ainda no primeiro turno" disse, referindo-se à gestão de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD).

A convenção petista foi o terceiro compromisso de Haddad e sua vice, Nádia Campeão (PCdoB), neste sábado. Os dois estiveram nas convenções municipais de PCdoB e PSB. Gripada, a ex-prefeita Luíza Erundina (PSB), que foi sondada e desistiu de compor a chapa após o anúncio da aliança com o PP de Paulo Maluf, foi lembrada em todas as ocasiões nos discursos. Na convenção petista, coube ao presidente municipal do PSB, Eliseu Gabriel, lembrar a deputada. "Ela disse que vai entrar de cabeça na campanha", disse.

Presente na convenção petista, o ministro da Saúde Alexandre Padilha não poupou elogios ao colega de Ministério. "Haddad é o nosso maior craque em São Paulo e foi o maior craque do governo Lula", declarou.

Presente nas faixas e entre os militantes, o nome do PP incomodou aos militantes petistas, que chegaram a distribuir um material impresso condenando a militância e vaiaram quando o nome de Paulo Maluf foi citado na cerimônia. Questionado se sentia a ausência de Maluf, Haddad desconversou. "Estou pensando para a frente, na cidade e querendo reproduzir aqui a aliança que deu certo no plano federal", afirmou.

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