Hoje é o quarto dia de paralisação dos servidores públicos de Teresina e, segundo o comando de greve, a paralisação já alcançou boa parte da categoria. Os servidores das principais escolas e de hospitais como o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) já aderiram ao movimento.
Além do HUT, também já aderiram à paralisação, segundo sindicalistas, o hospital do Bairro Satélite e Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA), no Bairro Dirceu. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina, Sinésio Soares, garante, no entanto, que estão sendo mantidos os 30% do efetivo definidos em lei, para que os serviços essenciais sejam garantidos.
Na manhã de ontem, o comando de greve foi à Câmara dos Vereadores protestar contra a aprovação da votação do reajuste de 7,9% do piso salarial dos professores. ?O nosso movimento está crescendo e ganhando força e não só na área da Saúde, os professores e demais servidores da Educação também estão bastante descontentes. Prova disso é que as principais escolas da cidade já estão paradas. Faltam as pequenas?, afirmou Sinésio.
Dentre as principais reivindicações da categoria está a reposição das perdas salariais, que gira em torno de 40%. Os servidores também se dizem descontentes com o corte de alguns benefícios, como o percentual relativo à insalubridade dos profissionais de Saúde, as horas extras dos agentes de portaria, a gratificação de desempenho dos profissionais das Finanças, dentre outros.
A PMT, no entanto, já deixou clara sua intenção em honrar os compromissos com o funcionalismo público, sobretudo em relação ao pagamento dos direitos dos servidores. Foi garantido ainda que o pagamento dos servidores municipais é prioritário para a atual gestão municipal, sobretudo os pagamentos da Saúde e Educação, que é a maior demanda da Prefeitura.