Governo quer construir 50 novas “barraginhas” com R$ 150 milhões

Wellington Dias anunciou ontem construção de cerca de 50 barragens

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Os efeitos da seca assolam milhões de brasileiros ano a ano, impondo desafios às administrações de todo o país, o enfrentamento ao problema demanda o esforço tanto do Estado quanto da União; nessa ânsia, o governador Wellington Dias (PT) indicou na manhã de ontem para o fortalecimento dos projetos de combate à estiagem, apontando a construção de cerca de 50 barragens de pequeno porte em municípios da região Sul do Piauí. Ao todo, os valores dispostos circundarão em R$ 150 milhões oriundos do tesouro estadual e da consecução de convênios com órgãos da União.

O chefe do Poder Executivo relatou que uma parte das obras já estará pronta no próximo ano, contudo a expectativa é atingir o número anunciado até 2018.

Nesse sentido, os benefícios intrínsecos na iniciativa se difundem pela minimização dos problemas com a estiagem, valorando o abastecimento nas regiões mais secas, porém, o resultado das obras também poderá ser ampliado na dinamização econômica das cidades contempladas, detalhamento possibilitado mediante a elevação na produção por meio da agricultura irrigada.

Conduzindo essa questão, o projeto que ancora a construção das barragens se dará de modo integrado, viabilizando a geração de renda na região.

“Nossa intenção é fazer com que essas barragens sejam usadas de forma integrada. Além de garantir o abastecimento nas regiões que mais sofrem com a seca, elas vão gerar renda para as pessoas das redondezas de onde serão construídas”, disse.

O anúncio foi feito em reunião com representantes da Codevasf, Semar e Secretaria da Defesa Civil; as novas barragens serão concretizadas nos rios Canindé, Sambito e Piauí, segundo indicação do Governo, elas deverão ser feitas em locais estratégicos, principalmente, nas proximidades das comunidades rurais.

“Nossa intenção é que essas barragens estejam em locais de fácil acesso, onde tenha energia, estradas e em regiões habitadas para que não fiquem sem serventia como é o caso de algumas grandes barragens, que acumulam uma grande quantidade de água, mas essa água não é usada devido a falta de uma infraestrutura mínima”, concluiu.

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